Estação CCR das Artes é o nome da nova sala de espetáculos e eventos da cidade de São Paulo. Com vocação artística versátil, plateia para até 543 pessoas e palco com 160 m2, ambos moduláveis, o espaço localizado no Complexo Cultural Júlio Prestes, onde também fica a Sala São Paulo, terá programação voltada para as músicas clássica e popular, dança, teatro, literatura e cinema, além de atividades educacionais. O contrato de patrocínio firmado pela Fundação Osesp com o Grupo CCR, que também é responsável pela inédita restauração da Estação Júlio Prestes, terá duração de três anos e foi realizado via Lei Federal de Incentivo à Cultura (Lei Rouanet).
A Secretária da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado, Marília Marton, o CEO do Grupo CCR, Miguel Setas, e o presidente do Conselho de Administração da Fundação Osesp, Pedro Parente, oficializaram a parceria entre as instituições em uma cerimônia para convidados que contou com uma apresentação natalina do Coro Acadêmico da Osesp e da São Paulo Big Band. O evento oficial de inauguração e entrega da Estação CCR das Artes à população acontecerá no dia 25 de janeiro de 2025, quando se comemora o aniversário de 471 anos da cidade de São Paulo.
“Com uma programação cultural eclética, a Estação CCR das Artes tem como missão formar novas plateias, atingindo um público bastante amplo, o que está profundamente conectado com um dos pilares da atuação do Instituto CCR – democratizar o acesso à cultura. Além disso, a requalificação deste espaço contribui para a revitalização do Centro de São Paulo e valoriza ainda mais a Estação Júlio Prestes, um patrimônio histórico da capital paulista e do Brasil que está sendo restaurado pelo Grupo CCR”, afirma o CEO da Companhia, Miguel Setas.
Com projeto arquitetônico do escritório Dupré Arquitetura, de Nelson Dupré — profissional que também foi responsável pelo consagrado projeto de restauro da Sala São Paulo, inaugurada em 9 de julho de 1999 —, a Estação CCR das Artes ocupa o antigo concourse da Estação Júlio Prestes, que ainda preserva sua arquitetura original, com vitrais coloridos da tradicional Casa Conrado e três imponentes lustres. O local torna-se, assim, parte do Complexo Cultural Júlio Prestes, que abriga também a Sala São Paulo — sede da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo – Osesp, do Coro da Osesp e da Academia de Música —, a São Paulo Escola de Dança, a Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas, a Estação Pinacoteca e a Emesp Tom Jobim.
A Estação CCR das Artes foi viabilizada através de uma parceria do Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas, com a Fundação Osesp e conta com o suporte do Grupo CCR, via Lei Federal de Incentivo à Cultura, Ministério da Cultura e Governo Federal, para sua operacionalização. A iniciativa reafirma o compromisso destas instituições com a revitalização urbanística do Centro de São Paulo e a democratização do acesso à cultura. “O projeto da Estação CCR das Artes demonstra como a colaboração entre o poder público, organizações culturais e a iniciativa privada é fundamental para impulsionar a cultura e transformar a cidade. Parcerias como esta são essenciais para a revitalização do Centro de São Paulo e para ampliar o acesso à cultura, oferecendo espaços de qualidade para a população e promovendo um impacto positivo tanto cultural quanto econômico”, destaca a secretária da Cultura, Economia e Indústria Criativas, Marília Marton.
A ideia de transformar o concourse da Estação Júlio Prestes em um espaço voltado às artes é mais antiga que a própria Sala São Paulo. Ainda em 1995, a Secretaria da Cultura do Estado promoveu uma apresentação da Osesp nessa área – que depois viria a ser chamada de Estação das Artes –, onde originalmente eram vendidos os bilhetes ferroviários. O concerto, que celebrava a recente restauração do espaço, funcionou também como um teste, realizado no contexto de um projeto do maestro Eleazar de Carvalho, que por 23 anos esteve à frente Osesp, com o então Secretário da Cultura, Marcos Mendonça.
Com regência de Eleazar, a apresentação contou com a presença do engenheiro Mário Garcia, que naquele período participava do esforço para encontrar uma sede para a Osesp que fosse ideal no quesito acústica. Em 1997, um ano após a morte de Eleazar, foi decidido que o jardim de inverno da Estação Júlio Prestes, com área ainda maior que a do concourse, seria o local perfeito para uma grande sala de concertos. Finalmente, 25 anos após a inauguração da casa de concertos, a Fundação Osesp liderou os esforços que culminaram na criação do novo espaço. “A entrega desse novo espaço, plural e dedicado às artes, é mais um passo da Fundação Osesp na sua vocação de prover cultura de qualidade e acessível a São Paulo e ao país, com a participação da sociedade civil através de uma gestão responsável e transparente”, afirma o Presidente do Conselho de Administração da Fundação Osesp, Pedro Parente.
A Osesp e a Sala São Paulo — da qual faz parte a Estação CCR das Artes — são equipamentos do Governo do Estado de São Paulo, por intermédio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo, gerenciadas pela Fundação Osesp, Organização Social da Cultura.
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