Tem criança que volta do feriado de cara amarrada porque gostaria de passar mais tempo em casa? Tem criança fazendo birra para não ir à escola? Para tratar desse tema, a escritora, jornalista e mestre em Educação, Viviane Viana, lança seu quarto livro: O estranho caso da mochila que foi sozinha à escola (Franco Editora), uma história sobre a importância da vida escolar, a alegria de aprender e as responsabilidades de cada aluno.
O estranho caso da mochila que foi sozinha à escola é recomendado para leitura compartilhada a partir de 5 anos e individual a partir de 8 anos. Sua história mostra como a escola é um ambiente propício à aprendizagem significativa e ao estímulo à imaginação. Na história, Moki, a mochila – e não os pais –, é quem mostra a Pedro tudo o que ele perde quando não vai à escola. É também a personagem que estabelece limites e fica brava quando o menino quer empurrá-la para as costas da mãe.
A autora defende a proteção dos espaços e do tempo dedicado à imaginação e à fantasia. “Tudo o que está na nossa frente saiu da imaginação de alguém. No universo infantil, a imaginação é muito aguçada. Isso porque as crianças não identificam muito bem o que é real do que é imaginário. Ao crescermos, vamos enxergando e interpretando o mundo de forma mais cristalizada. Valorizamos a nossa visão racional e não damos muita bola para a imaginação, que pode trazer solução para grandes problemas”, observa Viviane.
Na data do lançamento, haverá contação de história para a garotada e a aparição de Moki, a mochila atrevida e descolada. Aliás, como é possível uma mochila ir à escola com as próprias pernas? “A imaginação, apesar de ter conexão com o mundo real, não está presa a ele. Por isso uma mochila pode se rebelar e ir para a escola sem o aluno”, responde a autora.
Viviane Viana
É escritora, jornalista, mestre em Educação e especialista em Arte & Educação e em Saúde Pública. Foi coordenadora-geral e diretora da TV Escola. São dela os livros infantis: O menino que cabia no abraço e Tirando de Letra, que tratam do tema do autismo, e Ah, se Graham Bell falasse!, sobre o uso excessivo das telas.
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