Péricles sofre por amor na inédita “Ainda me Iludo”

Há um ano e meio sem lançar um projeto de estúdio, Péricles inicia a divulgação do álbum “Calendário”. Para dar o start no novo trabalho, o single “Ainda me Iludo” chegou em todas as plataformas de streaming, via ONErpm.

Estava muito ansioso com esse lançamento e essa primeira faixa é apenas o começo do que vem por aí. Além da música teremos também um clipe que foi gravado em um hotel da cidade de São Paulo. Eu me amarro em contar a história das músicas através desses vídeos. É algo que gosto muito de fazer, além de ser um grande presente para os nossos fãs, sempre ávidos por novidades”, fala Péricles.

Três meses antes de entrar em estúdio, Péricles e seu produtor musical Izaias Marcelo ouviram cerca de 800 músicas de inúmeros compositores brasileiros. Foram escolhidas 7 canções inéditas e uma regravação da eterna Rita Lee. No decorrer dos próximos meses, as 8 faixas do álbum serão divulgadas semanalmente. “Eu aposto muito nas canções desse repertório. São músicas que nos tocam profundamente, nos alegram e tenho certeza de que as pessoas vão se identificar com o que foi feito e vão adorar o resultado”.

A tracklist mescla músicas que fazem parte do DNA do artista, com outras com uma concepção mais atual como “Daquele Jeitão” que mistura, de forma muito interessante, o pagode e o trap. A faixa-título, “Calendário”, é assinada por Péricles, seu filho Lucas Morato e seu sobrinho Clayson Leandro. “Essa música é meu xodozinho. Não é a primeira vez que compomos e gravamos juntos, mas espero que essa faixa seja um grande sucesso e faça a felicidade daqueles que esperam uma chance no calendário para falar de amor”.

Completam o repertório “Suspeitei do Cara”, “Na Minha Pele”, “Fiquei no Quase”, “Essa Não”, que tem entre os compositores o nome de Thiaguinho, e “Desculpe o Auê”, uma linda homenagem à rainha do rock. De acordo com Izaias Marcelo, produtor musical de Péricles, nesta regravação, a primeira parte da música foi gravada em Bossa Nova, com o artista cantando no seu tom habitual. A segunda parte foi gravada em pagode, no tom original da primeira gravação da Rita Lee de 1983, algo muito difícil, por conta da extensão de voz, mas que ele interpretou com a maior naturalidade mostrando um lado musical inusitado, que ninguém esperava, e comprovando sua impressionante qualidade técnica vocal, por ter gravado em dois tons distintos. “Uma das grandes alegrias que a música me trouxe foi ter a chance de conhecer e dividir, algumas vezes, o palco com esse grande ícone da nossa arte. Fica aqui a nossa homenagem!”.

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